A Crise da República e o Surgimento de Augusto
Módulo I: De República a Império | Aula 1 de 12
A Crise da República e o Surgimento de Augusto
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Sinopse da Aula
Esta aula explora as crises políticas e militares que marcaram o fim da República Romana e abriram caminho para o surgimento do Principado. Examinamos as tensões sociais, as guerras civis e as reformas fracassadas que precederam a ascensão de Otávio (futuro Augusto) como o primeiro imperador de Roma.
Pontos-Chave
- As reformas dos irmãos Graco e a questão agrária
- Mário e Sula: a militarização da política romana
- O Primeiro Triunvirato: César, Pompeu e Crasso
- Júlio César: conquistas, ditadura e assassinato
- O Segundo Triunvirato e as guerras civis
- A vitória de Otávio sobre Marco Antônio e Cleópatra
- As bases do novo regime imperial
A Crise da República
A República Romana, com suas instituições tradicionais desenvolvidas ao longo de séculos, encontrou-se incapaz de administrar um império em expansão no século I a.C. As antigas estruturas políticas, adequadas para uma cidade-estado, não conseguiam mais resolver os problemas de um vasto território que se estendia por três continentes.
A expansão territorial trouxe enormes riquezas para Roma, mas essa prosperidade não foi distribuída equitativamente. Os pequenos proprietários perderam suas terras para os grandes latifundiários, criando uma massa de cidadãos empobrecidos que se tornou dependente do Estado.
Tentativas de reforma, como as propostas pelos irmãos Tibério e Caio Graco, foram recebidas com violenta oposição da elite senatorial, que via suas prerrogativas ameaçadas. Este conflito entre reformadores populares e conservadores aristocratas se intensificou, culminando em conflitos violentos.
Os Homens Fortes e os Exércitos Privados
À medida que o século I a.C. avançava, generais como Mário e Sula transformaram os exércitos em forças pessoais, leais mais aos seus comandantes do que ao Estado. Estes generais não hesitaram em marchar sobre Roma para impor suas vontades políticas, estabelecendo um perigoso precedente.
A República tornou-se refém destes homens fortes e suas ambições. Júlio César, sobrinho de Mário, seguiu este caminho, conquistando a Gália e utilizando seu exército vitorioso para tomar o poder em Roma. Seu assassinato em 44 a.C., longe de restaurar a República, apenas intensificou a crise e abriu caminho para novas guerras civis.
Nestas guerras, emergiu a figura de Otávio, sobrinho-neto e filho adotivo de César. Com astúcia política e determinação, ele derrotou todos os seus rivais, incluindo Marco Antônio e Cleópatra na batalha de Ácio (31 a.C.), tornando-se o senhor incontestável de Roma.
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